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Tesla Roadster: O Futuro da Mobilidade Elétrica de Alta Performance
O Tesla Roadster é um dos carros elétricos mais icônicos da história, redefinindo o conceito de veículos esportivos. Desde sua introdução, o modelo tem sido um símbolo de inovação tecnológica e performance extrema. Este artigo explora tudo o que você precisa saber sobre o Tesla Roadster, incluindo seu design, desempenho, impacto ambiental e a visão futurista da Tesla. O Que é o Tesla Roadster? O…
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Modelos da Tesla: conheça os carros elétricos e autônomos da marca
A Tesla foi fundada em 2003, na cidade de Palo Alto, na Califórnia. Pouco depois, seu atual CEO, Elon Musk, entrou para a empresa, tendo ganhado fama como cofundador da empresa de pagamentos digitais PayPal. Entre os modelos da Tesla, o esportivo Roadster foi o primeiro.
Elon Musk, CEO da Tesla, em evento de apresentação do caminhão Semi e do novo esportivo Roadster, em 2017
Lançado em 2008, o modelo fez uso de uma carroceria da Lotus, adaptada com um motor elétrico. Desde o início, a marca enfrentou o desafio de desenvolver sua capacidade industrial no setor automotivo.
Com origem nas empresas de tecnologia, ela não possuía a tradição, conhecimento e experiência em fabricação de carros para enfrentar um mercado dominado por marcas antigas como Ford, Volkswagen e Toyota. Assim, desde os primeiros modelos da Tesla, a marca teve que evoluir rápido – e o fez debaixo do escrutínio das concorrentes e desconfiança do público.
Da esquerda para a direita, Model S, Model X, Model 3 e futuro Model Y
Afinal, além de ser a “novata”, estava tentando vender carros elétricos. Contudo, entre polêmicas e obstáculos, a Tesla conquistou muitos clientes, ajudando a colocar a categoria de elétricos nas tabelas de automóveis mais vendidos. Em agosto, o último lançamento entre os modelos da Tesla, o Model 3, conquistou a terceira posição entre os carros mais vendidos do Reino Unido.
A gama da fabricante se destaca pelo luxo, tecnologias de assistência à direção com o Autopilot, e também pela performance. Outro diferencial dos carros de Elon Musk é a segurança, e todos eles conquistaram nota máxima em testes de colisão feitos por instituições especializadas.
Autopilot torna modelos da Tesla semiautônomos
Além de serem carros elétricos, os modelos da Tesla também se destacam por serem equipados com muitas tecnologias de assistência à direção. Contudo, ainda não se pode dizer que eles são carros autônomos, se nos basearmos na escala da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE).
Embora Elon Musk goste de se vangloriar do avanço de seus carros, eles ainda não conseguem andar sozinhos – nenhum veículo alcançou a autonomia total, ainda. Na escala da SAE J3016, eles podem ser considerados de nível 2, ou “semiautônomos”.
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O vídeo acima mostra como o Autopilot detecta objetos e a via de trânsito para fazer um percurso sozinho
Por outro lado, os modelos da Tesla não deixam de ser muito evoluídos nesse quesito, contando com um pacote de recursos chamado Autopilot.
Ele inclui uma s��rie de câmeras, sensores e radares que detectam e identificam objetos ao redor do veículo, como outros carros, bicicletas, obstáculos e pedestres. O sistema também reconhece placas de trânsito e as faixas que delimitam as vias.
Com essas informações, os modelos da Tesla podem manter a velocidade e frear automaticamente, de acordo com o fluxo do trânsito. Em faixas bem delimitadas, podem se manter dentro da via, fazendo correções na direção do volante. Também conseguem auxiliar o motorista na mudança de faixas.
É possível, ainda, navegar com o Autopilot. A partir da determinação de uma rota, o veículo pode entrar e sair de rodovias, mudar de faixas, atravessar cruzamentos e fazer sugestões de rotas melhores. Por enquanto, ele é mais adaptado para estradas, segundo a própria fabricante.
Existem, ainda, outras duas funções de autonomia nos modelos da Tesla. Uma delas é o estacionamento automático, com a qual os carros conseguem estacionar em vagas paralelas ou perpendiculares.
A outra é a “Summon”, quando os veículos saem das vagas em questão, a partir do acionamento de um botão da chave ou através de um aplicativo para celulares. Além disso, o sistema também recebe atualizações constantes. Assim, os modelos da Tesla fabricados há mais tempo podem oferecer recursos que só foram desenvolvidos depois.
Devido às imperfeições do sistema e também à legislação de trânsito, motoristas não podem tirar as mãos do volante quando estiverem andando nos modelos da Tesla com o Autopilot ativado.
Roadster de 2008 foi o primeiro dos modelos da Tesla
Categoria Esportivo Lançamento 2008 Tempo de 0 a 96 km/h 3,7 seg Velocidade máxima 201 km/h Autonomia (EPA) 394 km Preço US$ 112.000 (R$ 458.623)
Depois de fundada, a Tesla começou sua vida com o lançamento de um esportivo, o Roadster, nome que hoje foi resgatado para um segundo carro esportivo, ainda em desenvolvimento. O primogênito foi lançado em 2008 e vendido até 2012.
Esse veículo é construído usando a estrutura de um carro da Lotus, adaptado com um motor elétrico. Uma curiosidade sobre ele é que, inicialmente, ele possuía câmbio manual.
O sistema, atualmente, é dispensado nos carros elétricos devido à estrutura do motor, que tem torque imediatamente disponível. Contudo, naquela época, foi instalado nos protótipos do primeiro dos modelos da Tesla.
A “transmissão” não funcionava da mesma forma que a de motores a combustão, e tem apenas duas velocidades: uma vai até cerca de 105 km/h, e a outra até a faixa dos 200 km/h. Depois, contudo, ela foi substituída por uma marcha única e automática nos modelos de produção.
O motor tem 251 cavalos de potência, e torque de 29 kgfm.
Tesla Model S
Categoria Sedã Lançamento 2012 Tempo de 0 a 96 km/h 3,7 / 2,4 seg Velocidade máxima 249 / 262 km/h Autonomia (EPA) 595 / 555 km Preço US$ 79.990 / 99.990
O Model S foi o segundo modelo da Tesla, e chegou às lojas em 2012, tendo sido anunciado em 2008. Ele é um dos veículos mais vendidos na gama da marca.
Esse sedã tem dois motores elétricos, um em cada eixo, e tração integral. Pode alcançar 96 km/h em 2,4 segundos na versão Performance, que sai por US$ 99.990 (R$ 410.895). A configuração, topo de linha do Model S, pode chegar a 262 km/h.
A outra opção oferecida para o modelo da Tesla é a Long Range, ou “autonomia longa”, em referência à capacidade de cobrir distâncias maiores entre recargas. Ela é capaz de andar 595 quilômetros, contra 555 da Performance.
Contudo, demora mais de um segundo a mais para chegar aos 96 km/h (conversão de 60 milhas por hora, dos dados oficiais). Por outro lado, o preço também é menor, de US$ 79.990 (R$ 328.707).
Tesla Model X
Categoria SUV Lançamento 2015 Tempo de 0 a 96 km/h 4,4 / 2,7 seg Velocidade máxima 249 / 262 km/h Autonomia (EPA) 523 / 490 km Preço US$ 84.990 / 104.990
O Model X foi o primeiro SUV da Tesla, e tem dimensões mais generosas que o futuro irmão, Model Y. O utilitário tem capacidade para sete ocupantes, e bancos que se dobram para liberar o espaço para carga. Ele também pode rebocar 2.268 quilos.
Ele também é equipado com dois motores elétricos, um em cada eixo, e tração integral. Além disso, conta com suspensão adaptativa a ar. Não à toa, é o modelo da Tesla mais caro, considerando os que são vendidos atualmente.
Uma característica marcante do SUV são as portas traseiras “Falcon Wing”, que se abrem para cima. Apesar do design diferenciado – e até estiloso – alguns proprietários reclamam do sistema. A Tesla afirma que as portas foram pensadas para poder serem abertas em espaços apertados, mas donos contam que elas mais atrapalham do que ajudam nessa hora.
Na configuração topo de linha, Performance, este modelo da Tesla alcança 96 km/h em 2,7 segundos, segundo a própria marca. Ela tem a velocidade máxima de 262 km/h, e sai por US$ 104.990 (R$ 431.434).
A outra versão, Long Range, tem autonomia estendia, e pode rodar até 523 quilômetros entre recargas. Contudo, perde em potência. Seu preço é de US$ 84.990 (R$ 349.248).
Model 3 é o mais barato entre modelos da Tesla
Categoria Sedã compacto Lançamento 2017 Tempo de 0 a 96 km/h 3,2 / 4,4 / 5,3 seg Velocidade máxima 261 / 233 / 225 km/h Autonomia (EPA) 499 / 386 km Preço US$ 38.990 / 47.990 / 55.990
Em julho de 2017, foi lançado o “carro popular” da Tesla, Model 3. O sedã compacto é o modelo mais acessível na gama da marca, sendo prometido por US$ 35 mil antes do lançamento. Ele também é uma aposta de Musk para tornar a empresa mais lucrativa.
Contudo, a marca teve dificuldades em desenvolver uma linha de produção que fosse rápida o suficiente para suprir a demanda pelo veículo. As primeiras entregas foram adiadas, e diversos compradores, do regime de pré-venda, desistiram do negócio.
O preço do carro elétrico, quando chegou ao mercado, também era superior ao planejado.
Atualmente, a situação vem se normalizando, mas muita polêmica ainda cerca o Tesla Model 3. Relatos apontam para deficiências na produção, com acabamento de má qualidade. Aparentemente, Musk ainda enfrenta desafios para se adequar ao mundo industrial, diferente do setor de tecnologia de onde se originou.
Apesar das polêmicas, o sedã está fazendo sucesso. Em agosto, o modelo da Tesla se tornou o terceiro carro mais vendido do Reino Unido, perdendo apenas para Ford Fiesta e Volkswagen Golf. Nos Estados Unidos, dados não oficiais também mostram que vem se tornando um favorito, ultrapassando o campeão Chevrolet Volt no início do ano.
Model Y está entre os próximos modelos da Tesla
Categoria SUV crossover Lançamento Previsto para 2020 Tempo de 0 a 96 km/h 5,5 / 4,8 / 3,5 seg Velocidade máxima 209 / 217 / 241 km/h Autonomia (EPA) 483 /450 / 450 km Preço US$ 48.000 / 52.000 / 61.000
O Tesla Model Y será o segundo SUV entre os modelos da Tesla, depois do Model X. O lançamento deve ocorrer em 2020 ou 2021. Estará disponível, como opcional, uma terceira fileira de assentos, capacitando o utilitário a carregar sete ocupantes.
Entretanto, as dimensões do modelo serão mais comedidas que a do irmão mais velho, ficando na categoria dos SUVs médios.
Elon Musk está planejando quatro versões para Tesla Model Y, incluindo uma de entrada, que poderia ser vendida por a partir de US$ 39 mil, equivalente a R$ 160.010. Contudo, existem informações específicas para apenas três versões, dispostas na tabela acima.
Em ordem de leitura, a primeira é a Long Range Rear Wheel Drive, com tração dianteira e autonomia estendida, por US$ 48 mil (R$ 196.970). Na sequência de preço, está a Long Range Dual Motor All Wheel Drive, que oferece tração integral e conta com dois motores, mas tem autonomia menor.
A topo de linha do Tesla Model Y será a Performance, com foco na potência, mas também com menos autonomia. Ela sai por US$ 61 mil (R$ 250.310).
O modelo contará com teto de vidro panorâmico, tela touchscreen de 15 polegadas, abertura e acionamento por aplicativo de celular, além do sistema Autopilot.
Roadster 2020 retoma nome do primogênito
Categoria Esportivo Lançamento Previsto para 2020 Tempo de 0 a 96 km/h 1,9 seg Velocidade máxima 402 km/h Autonomia (EPA) 998 km Preço US$ 200.000 / 250.000
O novo Tesla Roadster ainda não chegou ao mercado, e será o esportivo da gama, com preço muito mais alto que os outros modelos da Tesla. Ele manterá o nome do primeiro carro da marca, e foi divulgado por Elon Musk em um evento, em 16 de novembro de 2017.
Como contou Musk durante a apresentação, o Roadster é “recheado” por três motores, dois na traseira e um na dianteira, com tração integral.
Segundo o fundador da fabricante, o supercarro será capaz de alcançar 100 km/h em 1,9 segundo. Em 4,2 segundos o modelo chega aos 160 km/h. O torque na roda anunciado é de 1.019 kgfm. O percurso de quarto de milha é finalizado pelo Roadster em 8,9 segundos, frente aos 9,65 do Dodge Demon, que conta com 107 kgfm de torque.
Musk só não informou qual será a potência entregue pelo conjunto. A bateria é de 200 kWh e tem autonomia para 997 quilômetros. O veículo conta, ainda, com quatro assentos, teto de vidro removível e “muito espaço para bagagem”, segundo o CEO. Ele garante, ainda, que todos estes números são do modelo de entrada do esportivo, que estará disponível em 2020.
A performance “de entrada”, no entanto, já seria suficiente para resolver a disputa entre esportivos de destaque. Mercedes-AMG Project ONE e Aston Martin Valkyrie têm competido pelos tempos mais rápidos do mundo desde 2016. Se Musk cumprir o prometido, ambos serão ultrapassados.
Além disso, enquanto os competidores são híbridos, o desafiante é totalmente elétrico. O esportivo da Tesla também deve ganhar o jogo em mais um quesito: o preço.
Tesla também desenvolve um caminhão, o Semi
Categoria Caminhão Lançamento – Tempo de 0 a 96 km/h 5 seg Velocidade máxima – Autonomia (EPA) 800 km Preço –
O caminhão da Tesla também tem números impressionantes, divulgados por um exultante Elon Musk, no mesmo dia em que anunciava o Roadster. O “grandalhão” é equipado com quatro motores elétricos independentes, um para cada uma das rodas traseiras.
Juntos, empurram o pesado até os 100 km/h em cinco segundos. Se estiver carregado até o limite previsto pela legislação americana, que é de 36 mil quilos, o Semi chega a tal velocidade em 20 segundos.
A transmissão é algo semelhante a uma automática, embora não exista, de fato, nos motores elétricos. A autonomia com a carga máxima é de 800 km, com carregamento da bateria para rodar 640 km em apenas 30 minutos.
A performance foi atingida, segundo Musk, por meio do desenvolvimento de uma resposta aerodinâmica otimizada. Segundo o executivo, o caminhão foi desenhado com ares de “uma bala de revólver”.
O pesado também se destaca pelos recursos de segurança, que incluem o pacote de tecnologia autônoma da Tesla, Autopilot, instalado de série; sistema de frenagem autônoma de emergência; sistema autônomo de manutenção de faixa e aviso de colisão frontal. Segundo o CEO ilustrou, caso o motorista deixe de comandar o caminhão, o Semi se mantém na faixa, desacelera até parar e, se não houver reação, aciona, automaticamente, o serviço de emergência.
A novidade conta ainda com uma cabine com duas telas sensíveis ao toque na qual o assento do motorista fica no centro, com dois bancos para passageiros atrás, em organização triangular. Musk não anunciou os preços do Semi, e disse que entraria em produção em 2019.
Contudo, após as dificuldades que encontrou com o Model 3, é possível que ela seja adiada. Mesmo assim, a pré-venda para o pesado já está aberta no site da Tesla.
Futura picape estará entre modelos da Tesla
Categoria Picape Lançamento Apresentação em novembro Tempo de 0 a 96 km/h – Velocidade máxima – Autonomia (EPA) Até 800 km Preço Abaixo de US$ 50 mil (R$ 204.754)
O último dos modelos da Tesla anunciado por Elon Musk foi a primeira picape na gama da marca. Segundo o CEO da companhia, em entrevista ao podcast Ride The Lightning, o modelo custará menos que US$ 50 mil na versão de entrada.
Ainda há poucas informações sobre o modelo. Ele deve ter autonomia de até 800 quilômetros, tração integral e dois motores, um em cada eixo. A suspensão, segundo Musk, será adaptativa, se adequando ao peso transportado.
Segundo uma postagem do CEO em sua conta no Twitter, a picape da Tesla poderá rebocar até 136 mil quilos.
Com relação ao design, Musk foi pontual. “Futurística, cyberpunk e Blade Runner”, disse o empresário, se referindo ao filme de ficção científica. Contudo, até agora, não se sabe como o veículo será, e a única imagem oficial que existe dele é o teaser que você vê acima.
Por fim, também há especulações de qual será o nome da picape da Tesla. Rumores apontam para Model B, mas não há informações oficiais. A apresentação deve ocorrer em novembro.
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Tesla Model 3 com bateria de 100 kWh pode alcançar 700 km
O Tesla Model 3 deve ganhar um reforço importante para suas vendas no próximo ano. A informação surgiu de uma pesquisa de um proprietário do sedã elétrico da marca americana, que buscava na internet o código-fonte de uma atualização para seu carro.
Contudo, ele encontrou outra coisa, bastante interessante. Nas buscas, o usuário do Twitter ‘greentheonly’ achou menções a uma versão com bateria de 100 kWh e outra ao modo Ludicrous. Por ora, nada ainda é certo, porém, se essas duas opções chegarem de fato ao Model 3, ele terá uma vantagem boa sobre os demais produtos da Tesla.
Apenas no modo Ludicrous, o Tesla Model 3 conseguiria ser o mais rápido da marca até a chegada do Novo Roadster. Isso poderia dar ao sedã menor uma aceleração abaixo de 2,5 segundos de 0 a 100 km/h. A bateria de 100 kWh seria um reforço importante nesse sentido.
Estima-se que a autonomia do Tesla Model 3 com 100 kWh alcançaria nada menos que 700 km. Essas duas atualizações no sedã fariam dele um carro realmente espetacular por sua proposta de acesso dentro da marca. Com um acréscimo de 25 kWh em relação ao Model 3 Performance, o produto teria uma vantagem enorme sobre o atual.
No entanto, a Tesla teria que alcançar uma tecnologia nova para compactar os 100 kWh em células que caibam dentro de sua plataforma, cujo entre eixos é bem menor que aqueles dos Model S e X. Se isso ocorrer, utilizando células mais potentes que as atuais, o sedã abriria as portas para um Model Y P100D.
Um autonomia de 700 km seria suficiente para o Model 3 ser encarado definitivamente como um carro comum, liberando-o da tensa restrição de alcance, que mexe com muitos motoristas. Com sistema de recarga rápida, ficará mais fácil encarar viagens longas dentro dos EUA com menos paradas para “reabastecer”.
Com produção nos EUA, China e, em breve, na Alemanha, o Tesla Model 3 quer ser cada vez mais global.
[Fonte: Carscoops]
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Tesla, la revolución electrica
La demanda de carros eléctricos ha aumentado mucho y las personas se están volviendo más pensativas al cooperar a un entorno más sano. Esta es la causa por la cual los fabricantes de vehículos han decidido por realizar una alternativa de comburente que sea verde.
Entre los productores de autos de renombre de todo el planeta, Tesla Motors ha mostrado el más moderno Tesla Roadster. Tesla cuenta con un índice de comercialización doscientos autos en veintiocho localidades en todo el mundo en el año 2010.
Tesla fue el 1er carro eléctrico que lleva una batería como las que usan los celulares, tal como el primer carro eléctrico que puede transladarse más de doscientas millas por cada recarga.
En 2010, El primer vehículo de Tesla fue el 1ro en triunfar en la Competición de Italia. El coche fue pilotado por Erik Comas, de la cuadrilla de System One quien rebaso 96 corredores con efectividad y eficiencia.
Las particularidades del carro resaltan en:
Todo el cuerpo es material de fibra de carbono fabricada a mano con interiores de gran lujo.
Es posible que sea el único carro que muestre una eficiencia de alto desempeño carente de emisiones de escape alguno.
El único hidrocarburo que utiliza son las llantas para autos.
Puede arrancar de 0 a 100 en tan solo de cuatro segundos.
Se puede acoplar a electricidad corriente.
Este es el único coche que puede volver a cargarse con energía eólica, por celdas solares o electricidad generada por agua.
El coche no necesita mantenimiento comparado con otros vehículos.
No usa aceite ni ningún otro aditivo.
Suspensión ajustada y especial con la opción de conducción común y versión deportiva.
Altamente dominante y rápida calefacción.
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a-casi-una-decada-tesla-sigue-revolucionando-la-industria
ecologia
La falta de automóviles eléctricos ha aumentado mucho y las personas se están volviendo más responsables al cooperar a un ambiente más sano. Esta es la justificación por la cual los fabricantes de carros han decidido por presentar una alternativa de comburente que sea limpia.
De entre los productores de automóviles de fama de toda la tierra, Tesla ha introducido el nuevo Tesla Roadster. Tesla Motors goza de un archivo de venta 200 autos en 28 localidades en todo el mundo en los 12 meses de 2010.
Tesla fue el primer carruaje eléctrico que utiliza una celda de iones de litio, tal como el primer coche eléctrico que puede transladarse más de 200 millas por cada recarga.
En 2010, el primer Roadster fue el 1ro en triunfar en la Carrera de Italia. El coche fue manejado por Erik Comas, operador de System One quien rebaso 96 corredores con precisión y agilidad.
Las propiedades del vehículo resaltan en:
Todo el chasis es una substancia de fibra de carbono preparada a mano con acabados de gran lujo.
Puede ser el único automóvil que ofrezca una eficiencia de super deportivo exento de emisiones de escape alguien.
El único hidrocarburo que utiliza son las llantas para autos.
Puede arrancar de 0 a 100 en cuestión de cuatro seg.
Se puede conectar a la corriente común.
Este es el único carro que se puede cargar con energía generada por el viento, por celdas solares o bien hidroeléctrica.
El vehículo no requiere mantenimiento en comparación con otros carros.
No emplea aceite ni ningún distinto aditivo.
Amortiguación ajustada y especial con la elección de manejo normal y versión deportiva.
Altamente veloz y rápida calefacción.
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tesla-y-su-historia-en-pro-de-la-ecologia
erik comas
La falta de automóviles eléctricos ha incrementado muchísimo y la gente se están haciendo más conscientes al colaborar a un ambiente más saludable. Esta es la causa por la que los manufactureros de carros han decidido por crear una opción de combustible que sea limpia.
Entre los productores de autos de renombre de todo el planeta, Tesla ha mostrado el más reciente Tesla Roadster. Tesla cuenta con un archivo de venta doscientos carros en 28 localizaciones internacionales en los 12 meses de 2010.
Tesla fue el primer coche eléctrico que emplea una celda de energía como las que usan los celulares, tal como el primer automóvil eléctrico que puede transladarse más de 200 millas por cada recarga.
En 2010, el Roadster fue el 1ro en conquistar en la Competición de Monte Carlo. El automóvil fue pilotado por Erik Comas, de la cuadrilla de System One quien vencio a 96 corredores con efectividad y eficiencia.
Las peculiaridades del coche destacan en:
Todo el cuerpo es una substancia de fibra de carbono preparada a mano con acabados de lujo.
Es posible que sea el único automóvil que ofrezca una eficacia de alto desempeño sin gases contaminantes.
El único hidrocarburo que emplea son sus llantas para autos.
Puede pasar de 0 a 100 en cuestión de 4 seg.
Se puede enchufar a una toma de corriente común.
Este es el único auto que puede volver a cargarse con energía generada por el viento, solar o bien electricidad generada por agua.
El automóvil no necesita servicio comparado con otros carros.
No emplea lubricante ni ningún distinto aditivo.
Amortiguación ajustada y adaptada con la alternativa de conducción normal y versión deportiva.
Impresionantemente dominante y rápida calefacción.
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Al abc de los carros eléctricos
A menudo, los geeks y aficionados a la tecnología en general, dan por supuesto que casi todo el mundo tiene ciertos conocimientos básicos sobre la materia acerca de la que escriben en sus blogs. Pero claro, no es así, igual que muchos de estos frikis de la tecnología ignoran muchas cuestiones sobre otras materias. Ni tan sólo los técnicos saben demasiado sobre ciertos temas de los que hablan otros técnicos. Por ello, cabe imaginar que mucha gente debe estar bastante confundida con la irrupción de los carros de bajas emisiones o emisiones cero: eléctricos, híbridos y eléctricos de autonomía extendida. Trataré de aclarar el asunto a partir de mi modesto conocimiento del tema.
Carros eléctricos para dummies
Sobre los coches eléctricos ya he escrito algunos artículos en los que explico que no son ningún invento moderno, pero que sí lo es la electrónica de control y la tecnología de baterías de Ión Litio.
Para quienes deseen leer sobre ello, les invito a echarles un vistazo AQUÍ.
Simplificaremos la cuestión, como si se tratara de un extracto de un supuesto libro titulado “Carros eléctricos para dummies”.
Aunque todos los coches modernos tienen un sistema eléctrico y al menos una batería para el arranque, sólo reciben el nombre de eléctrico los vehículos cuya propulsión depende total o parcialmente de uno o varios motores eléctricos, alimentados desde un sistema de baterías con mucha mayor capacidad que las baterías de arranque clásicas, diferente voltaje y otras diferentes características.
Por cierto, la capacidad de una batería o conjunto de baterías es la cantidad de energía que pueden almacenar, que se traduce en poder llevar a cabo un trabajo mayor o menor, es decir, mover un peso determinado, acelerando y venciendo pendientes, durante una distancia X. Por lo tanto, un coche eléctrico podrá recorrer mayor distancia, a igual peso, cuanto mayor sera la capacidad de sus baterías, que se mide -normalmente- en kWh (kilo-Watios-hora), siendo Watio una unidad de potencia; es decir, miles de Watios de potencia durante una hora. También es interesante saber que a igual capacidad podrán recorrer mayor distancia cuanto menos peso tengan que mover, es decir, cuanto menor sea el peso del coche y menos cargado esté, además de la resistencia de los neumáticos, aerodinámica, tipo de recorrido e incluso la forma de conducir.
Todo este rollo se traduce en que la cacareada autonomía depende de los kWh de las baterías, y no de la potencia del motor, de la que dependen en cambio la aceleración y la velocidad máxima, que en los coches eléctricos puede ser espectacular (aunque esta se suele limitar para mejorar la autonomía). Precisamente, lo único que evita que a estas alturas aún no todos lo coches sean eléctricos es la limitada capacidad de las baterías en relación a su coste y peso. Actualmente las baterías suponen aproximadamente un 25% del precio del vehículo y ésto, unido a su menor autonomía, hace que aún no sea una inversión perfectamente justificable en todos los casos.
Ahí vamos al asunto: Toyota fue uno de los pioneros en incorporar motores eléctricos en coches híbridos, con su famoso Prius. Estos híbridos son coches en los que se combinan los dos tipos de propulsión: la clásica, de motor de combustión interna, y la eléctrica. Al principio ni tan sólo eran enchufables, pues las baterías (de relativamente poca capacidad) se recargaban con la energía recuperada de las frenadas y bajadas. Esto es posible porque un motor eléctrico también es un generador cuando funciona a la inversa, es decir, produce energía de la des-aceleración (aceleración negativa), como si se tratara de un generador.
Un híbrido de este tipo es un híbrido “paralelo”, porque ambos motores pueden transmitir su energía a las ruedas a la vez, o hacerlo solo uno u otro. La aportación de estos híbridos es que en ciudad pueden recuperar mucha energía y funcionar durante un buen tiempo en modo eléctrico, a bajas velocidades, arrancando y parando sin consumir nada de combustible. Una vez en carretera, entraría en funcionamiento el motor de combustión y el eléctrico sólo aportaría trabajo en caso de precisar mayor aceleración, sumándose al de combustión.
Esta versión de híbridos evolucionaría hacia los híbridos enchufables, con batería de mayor capacidad, que pueden cargarse también mediante un enchufe, bien sea en el garaje de casa o en una estación de carga pública. De este modo se aumentaba su autonomía en modo de consumo eléctrico, y por tanto la total.
Más recientemente, la mejora de características y la acusada bajada de precio de las baterías, propiciarían la aparición en escena de los primeros vehículos 100 % eléctricos. En uno de los artículos que mencioné explicaba que probablemente tuvo algo que ver la irrupción en escena de un fabricante de coches independiente, Tesla Motors, que desarrollaría el Tesla Roadster, un super-deportivo con aceleración y velocidad impresionantes que rompió el falso mito de que los coches eléctricos eran lentos y perezosos. Además de esto, su hazaña fue también que lograra registrar autonomías que rondaban los 400 Km.
Pero en general, aún las baterías serán el elemento limitador por algún tiempo, ya no tanto por su precio, que continúa bajando rápidamente, sino por su autonomía, tiempo de carga y peso.
Una estrategia interesante en relación a la autonomía limitada de los coches eléctricos es la que inició General Motors al desarrollar el Chevrolet Volt (en Europa el Opel Ampera), el primer automóvil eléctrico con autonomía extendida, que reduce la cantidad de baterías de un automóvil eléctrico 100%, introduciendo un motor de combustión, no para actuar en paralelo como en los primeros híbridos, sino en serie. Es decir, en estos vehículos de autonomía extendida (E-REV), es siempre el motor eléctrico el que mueve las ruedas, a partir de la energía acumulada en las baterías. El motor de combustión interna solo recarga las baterías en caso de que éstas bajen de una determinada carga, haciéndolo a través de un pequeño generador. De este modo se obtienen las siguientes ventajas respecto a un híbrido paralelo: la conducción se beneficia de que el motor eléctrico tiene mejor par y suavidad de marcha, no es necesaria una caja de cambios y el motor de combustión funciona siempre a su régimen óptimo en cuanto a eficiencia. De momento podría ser la solución idónea para quienes aprecien las ventajas del coches eléctrico pero necesiten mayor autonomía (y no puedan comprar un Tesla S). La clara desventaja de los híbridos serie es que en autopista, circulando a una velocidad alta continua, la eficiencia es algo menor que la de un coche híbrido paralelo, o incluso un vehículo de motor de combustión interna normal. Esto es debido a la suma de pérdidas del generador, la acumulación en la batería y el motor eléctrico, que aunque pequeñas, sumadas son superiores a la ventaja debida a que el motor de combustión funcione a régimen óptimo. Por otro lado, la tecnología híbrida serie permitiría otras innovaciones como emplear una micro-turbina, un motor Stirling o cualquier otro tipo de generador, como una pila de combustible, en lugar de un motor de combustión interna, algo que ya es factible en camiones y autobuses.
BMW (con el i3 RE) y General Motors (con el Chevrolet Volt y el Opel Ampera) escogieron la tecnología híbrida serie. A lo largo de los próximos años es muy probable que se añadan otros fabricantes con nuevos modelos. Se habla de que Nissan presentaría en breve un automóvil eléctrico de autonomía extendida, que podría complementar, o incluso sustituir al Leaf.
Entonces, esto de los vehículos híbridos serie, ¿es una gran innovación? En absoluto; hace al menos un siglo que las locomotoras diesel tienen propulsión híbrida serie, pues el motor diesel no transmite la potencia a las ruedas sino a un generador desde el que se alimenta un motor eléctrico. El mismo esquema híbrido serie (motor diesel-generador-motor eléctrico) se empleaba en locomotoras y submarinos, pues en ambos casos se precisa un par motor muy grande desde velocidades muy bajas.
Quizá esta tecnología podría acabar superando a la híbrida paralelo, lo cual sería posible si se acoplara un generador más eficiente que el clásico motor de combustión interna que se emplea actualmente en estos híbridos. Pero de momento todo esto son especulaciones; hoy por hoy tenemos lo que tenemos, que ya es mucho mejor y más variado que lo que había hasta hace menos de una década. Los coches eléctricos, ya sean puros o híbridos, serie o paralelo, superan claramente en eficiencia, prestaciones y comodidad de conducción a los de motor de combustión interna clásicos. Además de eso, contribuyen a que tengamos ciudades cada vez más limpias y menos ruidosas, y aunque suene muy utópico, a que no dependamos tanto del petróleo, con la gran incertidumbre económica y política que eso supone. En cuestión de poco tiempo veremos hacia donde se decantan las tendencias de los vehículos, pero el futuro se vislumbra muy prometedor.
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Taycan, primeiro elétrico da Porsche, é apresentado em Berlim
Finalmente, a Porsche está entrando na lista de fabricantes que oferecem carros elétricos, com seu primeiro modelo do tipo, o Taycan. A novidade foi apresentada nesta quarta-feira (4), em Berlim, capital da Alemanha. O preço inicial é de US$ 150.900, equivalente a R$ 618.580, em conversão direta.
O Taycan é equipado com dois motores elétricos, um cada eixo. Na versão Turbo, a potência combinada é de 680 cv, e o torque é de 86 kgfm. Com isso, o veículo pode chegar ir de 0 a 100 km/h em 3,0 segundos.
Já a topo de linha Turbo S pode chegar aos 100 km/h em 2,6 segundos. Nela, a potência combinada é de 760 cv e o torque, de 107 kgfm.
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Por causa de sua configuração bimotor, o Taycan tem tração integral. O modelo também conta com uma característica singular, que esteve presente no primeiro Tesla, o Roadster de 2008, mas não costuma aparecer em carros elétricos atualmente.
Ela é uma transmissão. Instalada no eixo traseiro, o sistema tem apenas duas velocidades. A primeira prioriza a aceleração a partir da inércia, enquanto a segunda serve para equilibrar potência e eficiência em altas velocidades.
Autonomia do Taycan ainda não é oficial
De acordo com a Porsche, o esportivo elétrico usa voltagem de 800 v, ao invés dos tradicionais 400 v. Por isso, ainda segundo ela, o modelo tem tempos de carregamento menores. Com uma bateria com capacidade para 93,4 kWh, ele leva apenas 22 minutos para alcançar 80% da carga.
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Ainda não há números oficiais para a distância que o Taycan pode andar entre recargas. Contudo, de acordo com o site americano Autoblog, a marca calcula cerca de 450 km.
As variantes Taycan Turbo e Turbo S começarão a ser vendidas ainda este ano.
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Fotos Porsche | Divulgação
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Llegaron para quedarse (III)
La superioridad del coche eléctrico
Pasaron algunos años más -no muchos esta vez- hasta que entró en escena otro jugador. En 2003 se fundó Tesla Motors, una empresa innovadora llamada así en reconocimiento del famoso científico de origen serbio antes mencionado, Nikola Tesla, que también fue el inventor del motor de inducción. Este motor, concebido por Tesla en 1882, sería el empleado para propulsar los extraordinarios coches que Tesla Motors planeaba construir.
Hasta ese momento, salvo la excepción del EV-1, los automóviles 100 % eléctricos eran apenas conocidos; se limitaban a los cochecitos de golf y otros de similar tamaño y prestaciones. No llegaban muy lejos y eran lentos y poco potentes. Pero los fundadores de Tesla Motors sabían que era posible resucitar el coche eléctrico (tal como el EV-1 había demostrado), incluso mejorando sus prestaciones gracias a las nuevas tecnologías de baterías y electrónica de control, entre otros avances significativos.
Tesla Motors se propuso construir un coche rápido y potente, y además bonito. Y lo consiguió con creces. Lanzaron el Tesla Roadster, un pequeño super-deportivo rapidísimo y capaz de aceleraciones impresionantes; pero una vez comprobado que era posible hacerlo no se limitaron a ganar dinero, sino que continuaron con el plan de desarrollar mejores coches.
Y también lo han logrado. No sólo han creado el Tesla S, que es un coche extraordinario, sino que han anunciado modelos nuevos, cada vez más económicos. Cabe sospechar que como efecto secundario de su éxito han espoleado a todos los demás fabricantes a producir mejores vehículos eléctricos, para no quedarse atrás en lo que será inevitable tarde o temprano.
La superioridad del motor eléctrico es muy difícil de objetar. Solo los intereses creados en amortizar los diseños de los motores de combustión, incluyendo las plantas de producción, podrían explicar que en tan poco como cinco años absolutamente todos los vehículos nuevos no sean 100% eléctricos. Los motores eléctricos son hasta 4 veces más eficientes que los de combustión interna; tienen un par motor impresionante en relación a su potencia, transmiten esa potencia casi de forma lineal y pueden variar las revoluciones sin apenas variación de par. En los coches eléctricos ya no es necesaria una caja de cambios, ni embrague, ni lubricación del motor, y los sistemas de refrigeración son mucho más livianos. Además de todo esto, los motores eléctricos son tan simples que casi cualquiera los puede fabricar (otra cosa es construir un Tesla S). Por tanto, no habrá apenas lugar para el espionaje industrial ni para que las innovaciones se frenen por intereses económicos, debido a una necesaria amortización de los muy caros diseños de los muy complejos motores de combustión interna ( también llamados de explosión ). Por cierto, esto de las explosiones me recuerda que los coches eléctricos puros (no tanto los híbridos) son muchísimo más silenciosos y no producen vibraciones.
De momento, ya muchos modelos actuales de coche eléctrico se venden a un precio equivalente a su modelo homólogo con motor Diesel, por lo que ya son realmente mucho más rentables que éstos, si consideramos el ahorro que se produce (incluso ahora, con precios del gasoil bajos). Si además se consideran posibles ayudas financieras y la ventaja de no pagar en muchas zonas azules (de parking urbano) la ventaja es indiscutible, se mire por donde se mire. Incluso para aquellos que “necesitan” mayor autonomía existe la opción de los nuevos híbridos llamados de autonomía extendida, consistente en que se acopla un pequeño y “eficiente” motor de combustión interna, que funciona al régimen óptimo, a un generador que recarga las baterías en caso de necesidad.
Pero el Tesla S ofrece, sin necesidad de generadores auxiliares, autonomías que rondan entre los 400 y los 500 Km, y se están desarrollando ya sistemas de carga ultra rápida para no tener que hacer paradas prolongadas en ruta.
Incluso considerando la inferior autonomía (el único inconveniente que se les puede achacar, de momento), los vehículos eléctricos ya han superado a los de combustión interna por el resto de sus ventajas. Sin embargo, no me cabe duda de que en poco tiempo las baterías serán mucho más baratas y multiplicarán su capacidad. En pocos años, los coches eléctricos serán más baratos que cualquier coche de combustión interna, además de superarles en todos los demás aspectos (incluso autonomía). Lo lógicos sería que en poco tiempo sólo los museos quieran comprarlos (como compraron el EV-1). El motor de combustión interna ya es una reliquia, aunque muchos aún no lo sepan.
El “problema” de la autonomía de los automóviles eléctricos no tardará en resolverse, no cabe duda; pero se dice que cuando se resuelve un problema a menudo se crea algún otro problema nuevo; algunos críticos apuntan al incremento de demanda de energía eléctrica, necesaria para cargar cada vez más vehículos eléctricos. Pero en realidad, la energía eléctrica podría (en el peor de los casos) producirse -también- consumiendo los derivados del petróleo que dejarán de quemarse en los coches, pero más eficientemente de lo que se quemarían en los coches. Pero, además, puede producirse electricidad de muchos otros modos; ¡también con energías renovables!, energías renovables cuyo mayor inconveniente era su intermitencia, pues la energía no se podía acumular a gran escala (algo que tampoco es del todo cierto). Además, miren por donde, ahora ya será posible acumularla de un modo nuevo: en las baterías de los coches, cada vez que estén parados y conectados. Realmente la revolución energética no acabará en el asfalto; esto sólo es el principio de un emocionante viaje.
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